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Nossas últimas novidadesEntendendo a Cultura do Vale do Silício (e a relação que ela tem com sua empresa)
“De uma coisa, você pode ter certeza: a Cultura do Vale do Silício tem mais a ver com sua empresa do que você imagina”.
Quando eu conheci o Vale do Silício pela primeira vez, há mais ou menos cinco anos, minha forma de trabalhar mudou completamente. Eu, que sempre fui um apaixonado por tecnologia, me vi diante não só das maiores empresas de inovação e tecnologia do mundo, como também de um mindset de trabalho completamente fora da caixa.
É que no Vale do Silício, vale a máxima: “Atualize-se ou morra”.
Quando me dei conta do que esse lema representava na prática, eu sabia que, para aumentar o sucesso da empresa que eu tinha acabado de criar na época, só havia uma única opção.
Foi na Cultura do Vale do Silício que eu percebi que mesmo que sua empresa (ainda) não fosse uma unicórnio com mais de US$ 1 bilhão em valor de mercado, ainda assim você poderia inserir inovação e tecnologia no seu core de trabalho da mesma forma que gigantes como Apple, IBM e Google fazem.
Porque mais importante que se vender como uma empresa moderna e que oferece sempre o melhor pros seus clientes, é vivenciar uma metodologia ágil de trabalho, que foca não apenas na entrega final, como também nos processos que fazem dessa entrega um produto cada vez mais moderno, prático, bonito e atento para a experiência do cliente.
Neste conteúdo, eu quero mostrar para você justamente como a cultura do Vale do Silício me ajudou e o que ela tem a ver com o seu negócio.
Para isso, vamos passear pelo Vale do Silício para entender o que ele é, como surgiu, por que gera tanto dinheiro e, principalmente, as lições de todo esse universo de empreendedorismo, tecnologia e inovação.
Ao final, eu faço a você um convite mais que especial: conhecer o mindset e a cultura do Vale do Silício na visão de quem trabalha lá, é claro, que de um jeito totalmente diferente.
Você aceita?
O que você vai ver aqui:
- O que é o Vale do Silício?
- Como ele surgiu?
- Por que o Vale do Silício gera tanto dinheiro?
- As lições do Vale do Silício
- O que mudou na X-Apps e o que pode mudar na sua empresa também
- Conheça o mindset e a cultura do Vale do Silício na visão de quem trabalha lá
Primeiramente, o que é o Vale do Silício?
O Vale do Silício é hoje o maior polo de tecnologia do mundo. Considerado também o berço da inovação em TI, na grande maioria das vezes, é dele que saem as grandes tendências de tecnologia adotadas em vários outros países.
Localizado na Califórnia, na costa oeste dos Estados Unidos, hoje ele abriga boa parte das maiores empresas de tecnologia do mundo como o Facebook e o Google.
Ao contrário do que muita gente pensa, o Vale não é exatamente uma cidade. Na verdade, ele é uma região, dentro da Baía de São Francisco, que abrange diversas cidades como:
- Palo Alto - a cidade da HP e da Universidade de Stanford;
- Menlo Park - a cidade do Facebook;
- Cupertino - onde fica a sede da Apple;
- Mountain View - a cidade onde fica o Google;
- Fremont - a cidade que fabrica os carros da Tesla;
- Santa Clara - onde fica a Intel.
Uma das características do Vale do Silício que eu mais gostei quando visitei esse lugar incrível pela primeira vez foi justamente essa capacidade que as empresas têm de investir em novidade, de apostar no disruptivo.
Para mim, definir o Vale do Silício vai muito além de resumi-lo a grandes empresas de tecnologia. Lá é um lugar em que tanto empresários quanto estudantes abraçam ideias novas para desenvolver algo que, daqui a algum tempo, vai mudar o jeito velho de fazer as coisas.
Como tudo surgiu?
Meses antes de embarcar para os Estados Unidos, eu comecei a pesquisar tudo o que podia sobre o Vale do Silício. Eu queria entender qual era e como funcionava o mindset das maiores empresas do mundo.
Ou melhor, eu queria entender de onde veio tudo isso.
Na época, eu já estava me planejando para criar uma nova empresa com foco no desenvolvimento de aplicativos e softwares em geral (sim, essa empresa hoje é a X-Apps) e enxergava no Vale do Silício um modelo de negócios completamente inovador.
Foi nessa minha busca por mais informações que eu li sobre a história do Vale do Silício e descobri como ela é completamente diferente do que muita gente pensa.
É que tudo definitivamente não começou com grandes multinacionais, startups unicórnios e investidores do mundo todo.
Na verdade, a história do Vale do Silício começa com apenas oito empreendedores que, juntos, fundaram a primeira empresa da região (e que existe até hoje): a Fairchild Semiconductor.
Quase 70 anos de história
Foi em 1955 que William Shockley, ganhador do Nobel de Física e pesquisador na área de semicondutores (chips), voltou para o interior da região da cidade de São Francisco, onde passou sua infância, para fundar sua própria empresa.
Na época, ele tinha acabado de ganhar o prêmio e usou seu reconhecimento internacional para recrutar pesquisadores que topassem trabalhar com ele. Esses profissionais vinham dos entãos grandes polos de TI do país: Nova York e Boston.
In(felizmente), os planos não seguiram como ele imaginou: a empresa de Shockley faliu. Mas, diferente do que muitos fariam, eles não desistiram. Pelo contrário, conheceram um investidor de Nova York que apostou na ideia deles e, com isso, criaram a Fairchild Semiconductor.
Pouco tempo depois, com o crescimento da empresa e da rede de contatos, a Fairchild começou suas primeiras vendas para a gigante IBM e para o Governo dos EUA.
Após quase 10 anos, a empresa já era um sucesso: faturava US$ 90 milhões por ano e empregava 4 mil pessoas.
Por que é importante você conhecer a história do Vale do Silício?
Eu gosto de contar a história do Vale do Silício porque o legado da Fairchild fez com que muitas pessoas que amam tecnologia - assim como eu - vissem uma possibilidade de empreender.
É difícil pensar que, numa região em que não existia praticamente nada, uma única empresa abriu as portas para outras centenas delas. A própria Fairchild foi um epicentro de spin-offs, ou seja, negócios que nasceram dentro da empresa.
A Intel, por exemplo, surgiu assim.
A cultura do Vale do Silício que você conhece hoje, de inovação e de empreendedorismo, nasceu com eles.
Além disso, com o crescimento da região, novas empresas foram criadas e o modelo de negócio, até então aplicado somente pelas empresas de lá, começou a ser exportado para vários lugares do mundo.
Inclusive, na sua empresa mesmo, hoje você consome bastante tecnologia da região como chips, computadores, celulares, etc.
Por que o Vale do Silício gera tanto dinheiro?
Se eu pudesse resumir o Vale do Silício em poucas palavras, com certeza, elas seriam: cultura empreendedora.
Digo isso não apenas por conta da criação da X-Apps, que se inspirou bastante nesse tipo de mindset, como também pelo próprio ambiente desse lugar, que hoje é sinônimo de inovação e tecnologia.
É claro que com todo esse protagonismo, é natural que as outras empresas comecem a se perguntar: afinal, qual o segredo do sucesso dessa região? Inclusive, eu mesmo, me perguntava exatamente isso porque queria replicar esse modelo de negócio na minha empresa.
Felizmente, depois de algum tempo empreendendo e conhecendo a realidade de muitas outras empresas, eu entendi que há um problema com essa pergunta (e que nem todo mundo para pra analisar isso):
A verdade é que não existe uma receita de bolo que vai te fazer vender dez vez mais só porque as empresas do Vale do Silício trabalham de uma determinada maneira.
Mas por quê?
Porque, no mundo dos negócios, empresas diferentes exigem estratégias diferentes, até por conta dos seus objetivos, que variam muito de um negócio para o outro.
Por isso, parando para pensar bem, talvez, a melhor pergunta a se fazer seja:
O que caracteriza o Vale do Silício como polo tecnológico?
Durante (e após) minha viagem, eu fiz algumas anotações sobre isso. Nelas, listei as 5 características do Vale do Silício que mais me chamaram a atenção:
1) Mindset voltado para o novo
No Vale do Silício, o novo não assusta, ele inspira. E isso, de longe, é muito fácil de perceber. A própria história da região mostra para quem vem de fora que a palavra de ordem é: desbravar.
Talvez você não saiba, mas o Vale do Silício, no final da década de 1840, vivenciou uma Corrida do Ouro. Esse momento marcou a vinda de várias pessoas em busca de oportunidades com a exploração do metal.
Como você já deve imaginar, é claro que nem todo mundo conseguiu se dar bem com esse tipo de negócio. Por isso, essas mesmas pessoas tiveram de se reinventar, já que voltar para casa não era mais uma opção.
Então o que é que essas pessoas fizeram? Viram no empreendedorismo e na inovação uma nova oportunidade de crescimento. O que elas - talvez - não imaginavam era que com esse comportamento, criariam toda uma mentalidade desbravadora na região.
Isso porque as pessoas queriam empreender, queriam investir, queriam oferecer algo diferente de tudo o que já tinha sido feito. Pelo visto, deu certo!
Quer um exemplo bem famoso disso? O Airbnb.
Criado e testado, num primeiro momento, em São Francisco, o modelo de negócio da empresa é uma daquela ideias que tinham tudo para dar errado, se fosse implantado em outro lugar.
Primeiro porque os moradores poderiam rejeitar a ideia de colocar uma pessoa estranha em casa. Segundo que, dificilmente, os investidores iriam apostar nisso.
2) Educação em primeiro lugar
A mentalidade desbravadora do Vale do Silício não se prende somente às empresas que nasceram na região. Ela se estende até as salas de aula também.
Quando eu visitei o campus do Google, na cidade de Mountain View, não foi muito difícil encontrar estudantes das universidades da região com seus laptops no colo ou na mochila.
Apesar de eu não ter parado para conversar com eles, para mim, o motivo para estarem ali era bem claro: tanto a Universidade de Stanford quanto a da Califórnia mantêm parcerias com as empresas do Vale do Silício.
E essas parcerias de pesquisa e de treinamento de novos profissionais para o mercado contribuem fortemente para o sucesso que o Vale do Silício é hoje.
Só para você entender, nessas academias, os professores ensinam não apenas o beabá da tecnologia, mas também incentivam os estudantes a criar os seus próprios negócios.
Tem muita conversa envolvida nesse processo. Assim como tem muitos testes ao longo do planejamento e do desenvolvimento dessas novas ideias. Isso tanto dentro das universidades quanto dentro das empresas da região, o que explica a vinda de muitos estudantes do mundo todo interessados em novas oportunidades na área de tecnologia.
3) Eles pensam (e vivem) a diversidade cultural o tempo todo
Apesar de morar em São Paulo e já estar acostumado com toda essa pluralidade de culturas vindas do Brasil e do mundo, minha experiência no Vale do Silício foi completamente acima das expectativas.
Digo isso porque esse impacto cultural causado pela mistura de idiomas e de comportamentos faz com que as ideias que nascem na região tenham sempre um “mindset muito internacional”.
“Como assim?”
O que eu quero dizer é que tudo o que é desenvolvido no Vale do Silício é pensado sob uma perspectiva de escala internacional (diria até mundial). Como os empreendedores estão expostos a pessoas de realidades muito diferentes umas das outras, isso acaba moldando a forma de fazer dinheiro por lá.
Toda essa diversidade faz com que num time de desenvolvimento de um novo produto, por exemplo, as empresas levem em consideração as ideias de profissionais que vieram da Índia, da China e - até mesmo - do Brasil.
De acordo com o Silicon Valley Indicators, 37,8% dos profissionais que trabalham no Vale do Silício são estrangeiros.
No dia a dia, ainda de acordo com esse mesmo estudo, isso significa que a cada 24 minutos, um novo profissional chega ao Vale do Silício.
4) Mentalidade colaborativa
Com tanta gente de fora trabalhando no “mesmo lugar”, novas ideias surgem o tempo todo. O mais legal disso é que, na cultura do Vale do Silício, todo esse potencial criativo converge sempre para um único objetivo que é empreender.
É muito incrível (e louco - ao mesmo tempo) pensar que o desenvolvedor que trabalha no mesmo departamento que você, amanhã mesmo, pode ter uma ideia que vai revolucionar o mundo. E o melhor: você pode fazer parte disso.
Outro ponto que é legal destacar também em relação a esse espírito de colaboração é que até uma simples amizade pode te render uma grande oportunidade.
Quer um exemplo disso?
Um dia desses, eu li um artigo sobre brasileiros que partiram para o Vale do Silício em busca de novas oportunidades. Nesse texto, tinha um depoimento de um estudante de Engenharia que me chamou a atenção.
Basicamente, nesse relato, ele dizia que assim que chegou ao Vale do Silício para dar continuidade aos estudos, ainda sem conhecer ninguém, fez amizade com alguns alunos do curso.
Para a surpresa dele, depois de alguns dias conversando com essas pessoas, ele conseguiu uma indicação de um dos colegas da classe. Esse “favorzinho”, como ele mesmo chamou, lhe rendeu contatos valiosos que meses depois garantiram uma vaga em uma empresa da região.
Legal, não é?
Mas o Vale do Silício não seria o mesmo, se não fosse contra a maré, concorda?
Sabia que esse espírito de colaboração não se limita somente aos profissionais da região? Pois é. As empresas também se ajudam!
Aqui vai o exemplo da Uber.
A empresa que quebrou o monopólio dos táxis em vários mercados do mundo criou o Base Web, uma biblioteca que reúne todo o design system da empresa.
Para você que ainda não sabe muito bem como isso funciona, basicamente, a Uber disponibilizou todo o seu acervo de criação para que outras empresas pudessem criar seus produtos web em cima dos componentes que ela havia oferecido.
Isso inclui uma galeria completa de componentes de interface de usuário que tornam o trabalho tanto de designers quanto de desenvolvedores do mundo todo mais rápido e padronizado.
5) O capital humano é valorizado
Tá aí um dos grandes “segredos” do sucesso de uma empresa.
Inclusive, se tem uma característica do Vale do Silício com a qual eu me identifico bastante, com toda a certeza, é a valorização do capital humano.
Vou explicar o porquê para você. A cultura do Vale do Silício segue uma filosofia que funciona mais ou menos assim:
De nada adianta termos as melhores tecnologias do mundo, se nossos profissionais não sabem utilizá-las. De nada adianta termos uma boa ideia, se temos um time ruim.
Faz sentido para você?
O que eu quero dizer é que no Vale do Silício as empresas te estimulam o tempo todo a ser o melhor.
Digo isso porque tanto a média salarial da região que, para alguns cargos, pode chegar até US$ 120 mil por mês quanto a própria cultura do lugar fazem com que você queira sempre ter as melhores ideias.
É por isso que elas investem tanto em um time diverso, que tem um mindset voltado para o novo e que está sempre reaprendendo e redescobrindo as coisas. Porque isso dá certo.
Inclusive, essa maneira de enxergar os negócios foi essencial para a criação da X-Apps porque muito mais que focar em entregas, nós buscamos oferecer uma experiência completa.
E isso, você definitivamente não consegue só com a tecnologia.
Para mim, essa imersão na cultura da região foi muito importante para entender que os melhores profissionais querem muito mais que um salário justo.
Eles querem ser ouvidos. Ou melhor: eles querem que as ideias deles façam a diferença no futuro da empresa.
Digo isso pensando na própria realidade da X-Apps: mesmo trabalhando numa empresa de TI, a tecnologia nunca foi o fator mais importante para alavancarmos nosso negócio. Porque por mais que, no dia a dia, nós tenhamos de lidar com outras empresas, por trás dessas empresas, existem pessoas.
Ou seja, esse processo exige de todos nós um ótimo nível de relacionamento com o cliente.
Exige tato humano.
Exige um time de atendimento brilhante que vai se empenhar para tornar um mero interessado nos nossos serviços, converter e se tornar nosso fã nº 1.
Lições do Vale do Silício que me ajudaram a ter sucesso nos negócios e que podem te ajudar também
O que eu aprendi com as maiores empresas do mundo:
Netflix - Antes de ousar, saiba o que já está sendo feito
A gigante do streaming que “derrotou” a Blockbuster, em 2011, me ensinou que, para ser disruptiva, a X-Apps tinha de entender primeiro seu mercado de atuação. Tal como a Netflix fez, precisei estudar as empresas que já desenvolviam aplicativos e sistemas para identificar gaps e atacá-los em forma de um serviço bem feito.
Uber - Foque nas necessidades do seu usuário
Antes de a Uber revolucionar o jeito de pedir carro e quebrar o monopólio dos táxis em muitos mercados, ela entendeu as falhas dos concorrentes e, principalmente, as necessidades das pessoas. Assim como ela, nos aprofundamos nas dores dos clientes dos nossos clientes para responder a seguinte pergunta:
Como podemos transformar sua experiência web hoje?
Saiba como a X-Apps ajudou a Polishop a aumentar sua nota de 3,6 para 4,6 na Play Store
Apple - Entregue algo prático, funcional e bonito
Quando Steve Jobs apresentou o iPhone ao mundo, em 2007, ele não só reuniu o conceito do iPod e do celular em um único dispositivo, como também juntou beleza, praticidade e funcionalidade num só aparelho.
Aqui na X-Apps, nós fazemos algo parecido quando colocamos toda a nossa expertise em DevOps e UX/UI para entregar em um único produto fatores de qualidade como tecnologia de ponta e uma ótima experiência do usuário.
Airbnb - Ofereça uma experiência única
A maior rede de acomodações do mundo sequer tem uma única propriedade. Ciente disso, o Airbnb apostou na experiência, transformando o conceito da marca em algo memorável.
Tal como as acomodações, eu costumo dizer que os produtos digitais que entregamos são só a ponta do nosso trabalho. Nosso grande diferencial mesmo vem antes disso: está no atendimento personalizado e no entendimento do projeto do cliente. Foque nisso!
Amazon - Escale seu negócio com a oferta de outros produtos e serviços
A empresa que nasceu numa garagem, hoje é o maior marketplace do mundo. A Amazon entendeu que, para escalar seus negócios, precisava diversificar a sua oferta. Foi o que fizemos: inspirados na trajetória da multinacional americana, nosso modelo de negócios que consistia apenas no desenvolvimento de apps e web softwares aumentou com a alocação de profissionais em times externos e suporte DevOps.
O que mudou na X-Apps e o que pode mudar na sua empresa também
Quando eu decidi criar a X-Apps, diferente do que muitos podem pensar, o meu primeiro (e maior) objetivo nunca foi vender milhões em um mês ou conquistar o mundo logo de cara.
É claro que isso seria bem legal.
A verdade é que quando comecei a empreender nessa área tão concorrida da tecnologia, que é a criação de web software, eu queria uma única coisa: que alguém confiasse no trabalho que estávamos oferecendo.
Sim, porque gerir uma empresa que exporta tecnologia todos os dias definitivamente não é nada fácil. Além disso, naquela época, já havia grandes players no mercado. Ou seja, meu maior desafio àquela altura, era entender:
Como destacar a X-Apps no mercado e começar a prospectar os primeiros clientes, considerando toda essa competitividade.
Depois de alguns dias pensando nessa resposta, cheguei a três pilares que foram e são fundamentais até hoje para o crescimento da empresa:
- Cultura;
- Pessoas;
- Tecnologia.
Cultura
Uma das lições mais importantes que você vai aprender visitando o Vale do Silício - ou estudando sobre ele - é que nessa região a cultura de uma empresa diz muito sobre o futuro dela.
Quando eu voltei para o Brasil, com uma bagagem cheia de conhecimento, eu sabia que para ter sucesso com a X-Apps, eu precisaria entender primeiramente o que me motivava a investir tempo naquilo.
Parafraseando o gênio Steve Jobs:
“A única maneira de fazer um excelente trabalho é amar o que você faz. Se ainda não encontrou, continue procurando.”
Além disso, eu sabia também que, antes mesmo de criar um time, eu teria de entender os aspectos essenciais que guiariam a mentalidade dessas pessoas. Isso envolve:
- As nossas práticas e hábitos;
- Os nossos comportamentos;
- Os nossos valores, princípios e crenças.
E até mesmo os nossos jargões.
Hoje, com certeza, posso dizer para você que a oportunidade que eu tive de me inspirar nos melhores do mundo foi um dos fatores que mais contribuíram para a X-Apps chegar aonde ela está hoje.
Porque vivenciar o jeito Google de trabalhar ou o jeito Amazon de escalar negócio me ajudaram a descobrir o que realmente está por trás da X-Apps:
Nós aprendemos sempre porque nunca sabemos o suficiente.
Nós ouvimos todas as ideias para apostar no que há de melhor.
Nós queremos pessoas apaixonadas porque amamos o que fazemos.
Por isso, se tem um conselho que eu posso dar para você é: foque na cultura da sua empresa.
Dê bastante atenção a esse ponto. Afinal, ela é a base que sustenta todo o negócio. Saiba se comunicar com seu time. Saiba alinhar essa comunicação entre todos os departamentos.
E aprenda todos os dias com seu time de profissionais a fortalecê-la, seja numa reunião com o cliente, seja numa reunião interna, seja num evento para comemorar os bons números do trimestre.
Acredite, isso faz muita diferença.
Pessoas
Considerado um dos processos mais estratégicos para o sucesso de uma empresa, a contratação de novos profissionais no Vale do Silício é levada muito a sério.
Isso porque, a cultura da região, é muito clara em relação à seleção de novos talentos. Basicamente, “ela” diz o seguinte para quem quer entrar no mercado:
Não basta você ser bom no que faz, você precisa ser o melhor. Você precisa dominar o que há de melhor.
Eu não sei se você trabalha exatamente com tecnologia, é bem provável que sim, mas caso você não conheça muito bem a área, eu vou confessar uma coisa para você:
É muito difícil contratar bons profissionais DevOps. E é ainda mais difícil manter essas pessoas na empresa. Sabe por quê?
Porque hoje o mercado de TI enfrenta uma grave escassez de profissionais especializados, problema esse que ficou ainda maior devido à pandemia do novo coronavírus, que obrigou as empresas a acelerar sua maturidade digital como nunca antes.
Ou seja, se de um lado eu tinha a cultura do Vale do Silício de aceitar somente os melhores. Do outro, eu tinha todo um mercado com problemas para achar esses profissionais.
Por isso, parando para analisar a trajetória da X-Apps até agora - a principal lição que eu tirei de tudo isso foi valorizar o capital humano.
Isso é o que as melhores empresas do mundo fazem. E isso foi o que nós fizemos e estamos fazendo também.
Quando eu falo sobre valorizar o capital humano, estou dizendo que na prática você precisa:
- Investir na capacitação do time;
- Escutar o que seus profissionais têm a dizer;
- Apostar nas ideias deles;
- Mostrar a importância de cada pessoa para o sucesso da empresa;
- Criar um ambiente que proporcione a colaboração.
Com essas ações, pode acreditar que é só uma questão de tempo para os resultados aparecerem. Digo isso com base na nossa própria vivência:
Quem olha hoje nosso portfólio com as maiores marcas do mundo, nem imagina que nosso primeiro produto desenvolvido foi um aplicativo para um salão de beleza, da cidade de Santo André.
Esse crescimento só foi possível graças ao nosso investimento pesado na contratação de grandes profissionais. Sem isso, dificilmente conseguiríamos hoje negociar com um dos maiores bancos ou com uma gigante do varejo nacional.
Tecnologia
Eu já falei sobre isso antes, mas a verdade é que eu sou um apaixonado por tecnologia. Não só por ser formado na área de programação, mas porque eu sempre vi na tecnologia a possibilidade de empreender.
Quando eu fui para os Estados Unidos, meu principal objetivo era justamente descobrir quais tendências em tecnologia estavam sendo usadas pelas maiores empresas do mundo.
Porque eu sabia que, para a X-Apps se destacar no mercado brasileiro, trazer essas referências em desenvolvimento de aplicativos e sistemas diretamente do Vale do Silício seria uma jogada e tanto.
Por isso, busquei aprender sobre o assunto não apenas durante a viagem, mas também depois dela. Como?
Conversando com profissionais da região pelo LinkedIn, explorando os sites das maiores companhias de lá e - é claro - ouvindo nosso time de engenheiros de software.
Depois de toda essa troca de conhecimento, compilei algumas das principais ferramentas que poderíamos começar a utilizar. Foram elas:
- React JS;
- React Native;
- Node.js;
- mongoDB;
- Open source.
É claro que depois de um tempo, nós aperfeiçoamos a nossa tech stack. Hoje, com uma maturidade digital muito mais elevada, a nossa gama de tecnologias ficou ainda maior.
E por que você precisa saber disso?
Porque falar sobre tecnologia pode parecer um assunto distante para quem acha que ela é um mero instrumento de execução de projetos. A grande verdade é que a tecnologia é o core de trabalho da empresa, é ela que faz a “ponte” entre o seu negócio e o seu cliente.
Até porque é ela que dita se você vai conseguir entregar ou não a solução ideal para ele.
Por isso, quer um conselho? Repense o quanto antes tanto as tecnologias que você usa quanto a forma como você otimiza seu trabalho com elas.
Porque a tecnologia só é válida de verdade, quando ela:
- Organiza suas informações;
- Aumenta sua produtividade;
- Amplia seu networking;
- Te faz economizar (tempo e dinheiro).
Aqui na X-Apps, não nos orgulhamos apenas por utilizarmos as mesmas tecnologias que as maiores empresas do Vale do Silício. Porque só isso não resolve nosso problema.
Nós nos orgulhamos porque essas tecnologias nos fazem ir além. Nos fazem entregar um aplicativo incrível para uma das maiores montadoras do mundo. E nos fazem sentir completamente realizados ao receber esse tipo de mensagem:
Conheça o mindset e a cultura do Vale do Silício na visão de quem trabalha lá
Daqui a alguns dias, vamos participar de um dos maiores eventos de tecnologia do mundo. Queremos ver você lá.
Somos patrocinadores do Silicon Valley Web Conference e teremos uma sala com conteúdos exclusivos para você! Entre os palestrantes estão profissionais do Facebook, da Nvidia e do Google.
Além disso, teremos um estande todo digital com especialistas prontos para tirar suas dúvidas sobre o desenvolvimento de aplicativo e softwares. Participe do evento gratuito.