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Nossas últimas novidadesInterface Cérebro-Máquina: a tecnologia integrada à sua forma de pensar
Visão geral:
* Considerada uma tecnologia promissora, o uso de uma interface cérebro-máquina pode ajudar diversos setores da sociedade. Com a implantação de um dispositivo eletrônico no cérebro humano, é possível fazer com que as pessoas realizem ações apenas com a força do pensamento.
* Apesar de interessante e animadora, a tecnologia se encontra em fase de testes. Empresas como a Neurosity estão dedicadas em trazer novas soluções a partir dessas interfaces.
* Por conta disso, a empresa concedeu uma entrevista exclusiva à X-Apps. Alex Castillo, Co-Fundador da Neurosity, traz mais informações sobre como anda a tecnologia, quais suas vantagens e qual a tendência para os próximos anos. Confira no final deste artigo!
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O desenvolvimento de interfaces cérebro-máquina pode ser o grande tópico de tecnologia com tendência de crescimento para os próximos anos.
Muito por conta dos altos investimentos na área, o futuro que conhecemos no cinema pode se tornar realidade muito em breve. Com a tecnologia, a expectativa é que os humanos possam realizar ações cotidianas apenas com a força do pensamento.
Além disso, setores como o da saúde podem se desenvolver ainda mais, já que a tecnologia permite que pessoas com mobilidade reduzida tenham seus movimentos naturais de volta, apenas com a implantação de um dispositivo eletrônico no cérebro.
Recentemente, o mega empresário Elon Munk admitiu em uma rede social que sua Startup Neuralink já fez a implantação de uma interface-teste no cérebro de um macaco, de modo que o primata consiga jogar videogame apenas com comandos gerados pelos impulsos elétricos dos neurônios.
Com sede nos EUA, a Neuralink é uma das empresas que atuam no desenvolvimento desse tipo de tecnologia. A startup tem como objetivo principal desenvolver uma interface cérebro-máquina de modo a registrar todas as atividades feitas pelo ser humano.
A longo prazo, Musk afirma que a empresa vai permitir que seres humanos interajam entre si por meio de telepatia cibernética e também espera que todas as nossas atividades diárias possam ser feitas por meio do pensamento.
Além da Neuralink, outras empresas como a Neurosity também estão determinadas em dar um próximo passo a essa tecnologia
Na SVWC, a X-Apps pôde conhecer mais detalhes sobre a empresa. Na oportunidade, o Co-Fundador Alex Castillo bateu um papo exclusivo com a gente sobre as tendências para os próximos anos.
Confira, a seguir, qual o futuro dessa tecnologia, quais suas vantagens de uso e também veja a entrevista na íntegra, onde trazemos ainda mais detalhes sobre o uso de interfaces cérebro-máquina.
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Afinal, do que se trata uma interface cérebro-máquina?
Conhecida como interface cérebro-máquina, cérebro-computador ou também como interface neural direta, esse tipo de tecnologia tem como objetivo conectar os impulsos elétricos do cérebro humano com dispositivos eletrônicos.
Dessa forma, teoricamente, é possível realizar tarefas apenas com a força do pensamento.
Mas, antes de detalhar melhor como funciona essa tecnologia, é preciso entender como nosso cérebro funciona.
Os sinais gerados pelo cérebro podem ser captados pelos dispositivos eletrônicos
Basicamente, por meio de pulsos elétricos, os neurônios presentes no corpo humano fazem parte de uma grande rede responsável por todas as nossas ações, reações, pensamentos e até mesmo movimentações, como o simples ato de esticar o braço.
Cada atividade exercida por nós gera um pequeno sinal elétrico, e cada um desses sinais possuem uma característica específica. Com a ciência, foi possível rastrear cada uma dessas movimentações, sendo possível descobrir quando um sinal é enviado e qual o seu significado.
É aí que entram as interfaces cérebro-máquina. Por meio de um dispositivo externo, seja ele invasivo ou não (você vai saber a diferença ainda neste artigo), é possível detectar as diferenças entre esses neurônios e para qual função cada um deles é voltado.
Com isso, todos esses sinais são mapeados, capturados e amplificados, de forma que ele possa ser captado pelo computador de forma mais nítida.
Por meio dessa técnica, fica mais fácil converter esses pulsos elétricos em uma linguagem de programação na qual os computadores possam interpretar e realizar uma tarefa específica.
Estudiosos garantem que, com essa tecnologia, será possível fazer com que deficientes auditivos e visuais, por exemplo, possam voltar a ouvir e a enxergar.
Além disso, no caso de pessoas com mobilidade reduzida, esses dispositivos ajudam no tratamento, já que é possível movimentar membros do corpo através de impulsos feitos pelo computador.
A ideia é que no futuro os usuários dessa tecnologia possam realizar tarefas cotidianas apenas com a força do pensamento, juntamente à integração da inteligência artificial e do aprendizado de máquina (Machine Learning).
E quais são os tipos de interface cérebro-máquina?
Como citado no tópico acima, existem dois tipos de interfaces: as que utilizam métodos não invasivos e outras mais invasivas. Confira a seguir mais detalhes sobre cada uma delas!
1. Métodos não invasivos
A maneira mais simples de se utilizar um dispositivo eletrônico capaz de identificar pulsos elétricos do cérebro é realizando métodos não invasivos. Nesse processo, utilizam-se sensores elétricos no couro cabeludo da pessoa em questão, sem a necessidade de uma intervenção cirúrgica para implantação do dispositivo.
Apesar de ser uma vantagem, o método não invasivo também é menos potente e menos capaz de executar funções com maior fidelidade, visto que o crânio funciona como uma barreira que bloqueia a captação de grande parte dos sinais elétricos.
Atualmente, um dos maiores exemplos do tipo de uso dessa tecnologia são os eletroencefalogramas, que captam os sinais dos neurônios e enviam para computadores.
2. Métodos invasivos
Já os métodos invasivos fazem parte da área onde estão os maiores investimentos em todo o mundo. A implementação de uma interface cérebro-máquina a partir de uma intervenção cirúrgica é um processo arriscado, já que um dispositivo eletrônico é colocado diretamente em contato com o cérebro humano.
Por conta disso, os sinais são captados com mais facilidade e permite aplicações mais complexas e detalhadas. Entretanto, uma dificuldade encontrada pelos pesquisadores é a de implantação, já que, após determinado tempo, a massa cinzenta do cérebro começa a interromper os sinais de transmissão.
Dessa forma, os pesquisadores desenvolveram um método semi-invasivo. Esse procedimento consiste em instalar o dispositivo cirurgicamente, porém, fora da massa cinzenta. Com isso, após longos períodos o equipamento pode continuar funcionando normalmente.
Apesar de parecer promissor, o desenvolvimento de interfaces cérebro-máquina ainda está só no começo. Já há testes controlados sendo realizados em animais, sem colocar em risco a vida de seres humanos.
Como o mercado de tecnologia está se adaptando a essa tendência?
Por se tratar de uma tecnologia que deve trazer bons frutos futuramente, os investimentos na área são altos.
Atualmente, diversas empresas como a Neurosity e a Neuralink, desenvolvem, todos os dias, diversas soluções e pesquisas sobre como uma interface cérebro-máquina pode mudar a vida das pessoas.
Para trazer mais detalhes sobre como andam os investimentos nessa tecnologia, no Silicon Valley Web Conference, a X-Apps pôde conversar de forma exclusiva com o Alex Castillo, Co-Founder da Neurosity.
Na entrevista, Alex abre o jogo sobre todo o potencial de crescimento gerado pela experiência entre humanos e computadores, quais as reais vantagens dessa tecnologia e como o mercado deve se movimentar com o lançamento de novas soluções.
Assista à entrevista completa a seguir:
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