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O que é Design Sprint: conheça a metodologia e como aplicá-la

Conheça todos os detalhes sobre o que é Design Sprint, quais suas etapas, suas vantagens e como você deve implementar na sua empresa!
11 de março de 2021

Visão geral:

* Sendo uma metodologia ágil bastante utilizada no mundo todo, saber o que é Design Sprint, e implementar na sua empresa, é fundamental para o desenvolvimento dos produtos de forma produtiva.

* Esse método foi desenvolvido pelo Google Ventures e consiste em cinco dias de estudos, análises e desenvolvimento para entender se o projeto é viável ou não de ser executado.

* Confira a seguir, tudo o que você precisa saber sobre o Design Sprint!

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Você sabe o que é Design Sprint?

Com o rápido avanço da tecnologia e a transformação digital cada vez mais presente entre as empresas, para vencer a concorrência é preciso que seu cliente saiba que você consegue dar conta do recado.

Se você busca desenvolver um projeto de software em um curto espaço de tempo, produzir um MVP pode não ser o ideal. 

Para tentar solucionar esse problema, a metodologia de Design Sprint foi criada para que, em uma semana, a empresa consiga ter a noção exata do que precisa ser feito, quais as dificuldades de implementação e se será possível desenvolver o projeto técnico.

Em razão da importância em desenvolver software e aplicativos em tempo recorde, nós produzimos um artigo que traz todos os detalhes sobre o que é Design Sprint, suas vantagens e como você pode implementar na sua empresa. Confira a seguir.

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O Design Sprint oferece às equipes um atalho para aprender o processo de desenvolvimento

(Foto: Reprodução/Google Ventures)

Afinal, o que é Design Sprint?

O Design Sprint é uma metodologia ágil utilizada com bastante frequência em empresas de desenvolvimento de software.

Quando se oferece um serviço de transformação digital a um cliente, é complicado estabelecer prazos para entrega, já que o cliente sempre vai pressionar a empresa para que um MVP seja disponibilizado em um tempo mais curto.

Para que os desenvolvedores e a empresa possam visualizar melhor o projeto, a melhor solução é desenvolver um protótipo simples, visto que o processo de desenvolvimento de software não é nada fácil e não há como entregar um produto do dia pra noite.

Por conta disso, o Design Sprint é uma metodologia que prega o desenvolvimento em cinco etapas, feitas em cinco dias. São elas: Unpack, Sketch, Decide, Prototype e Test.

Dentro dessas etapas - que você vai conferir mais detalhes ao longo do artigo -, é possível verificar se o produto é viável de ser desenvolvido, quais métodos utilizar, se a experiência do usuário será imersiva e muitas outras dúvidas que podem ser respondidas.

Quando implementado da maneira correta, esse processo traz ganhos significativos para a empresa, e também para o cliente, vencendo a concorrência.

De onde surgiu o Design Sprint?

Elaborada pelo desenvolvedor de software Jake Knapp, a metodologia Design Sprint foi criada em 2010 quando o profissional fazia parte da equipe de desenvolvedores do Google.

Dois anos depois, após o sucesso da ferramenta no processo de desenvolvimento de software, Jake levou a metodologia para uma das empresas Google: a Google Ventures. A partir daí, diversos aperfeiçoamentos foram realizados de modo a deixar o Design Sprint da maneira mais eficiente possível.

Atualmente, a Google Ventures disponibiliza em sites de e-commerce um livro elaborado por Knapp onde são apontados todos os detalhes de como o Google implementou a metodologia nos seus produtos e como realizar os processos da maneira ideal.

Por conta do compartilhamento de informações, hoje o Design Sprint é amplamente utilizado por empresas de todo o mundo.

Quem faz parte do time?

Quando se implementa essa metodologia em uma empresa, diversos profissionais responsáveis pelo sucesso de um produto podem fazer parte da sprint, podendo variar de empresa para empresa.

Porém, o que é certo é que, todo e qualquer Design Sprint precisa, necessariamente, da presença de um Sprint Master.

Dentro do processo, esse profissional é o responsável por administrar a execução de todas as etapas da sprint, atuando de forma independente dos demais, já que sua única função é organizar para que tudo seja feito corretamente.

Além do Sprint Master, o Design Sprint precisa ser composto por profissionais que sejam responsáveis pela área de gerenciamento de projetos - como um Product Manager, por exemplo -, engenheiros de software, designers UX e UI, pesquisadores e também Stakeholders.

Dessa forma, todas as etapas do processo de desenvolvimento de software são contempladas, fazendo com que a sprint seja realizada de maneira produtiva.

Durante o Design Sprint, uma das etapas consiste na elaboração de ideias

Adotar ou não, eis a questão…

O primeiro passo para tirar essa dúvida é entender bem o momento no qual sua empresa se encontra. Isso porque, é evidente que existem projetos impossíveis de serem viabilizados em apenas cinco dias.

Nesses casos, insistir em adotar o Design Sprint é um erro, já que o princípio da metodologia não será atingido, havendo perda de tempo e baixa produtividade dos profissionais em questão.

Por conta disso, o Design Sprint é recomendado para startups que ainda estão no processo de desenvolvimento de seus primeiros produtos, podendo ser uma alternativa às atividades de brainstorm. 

Além disso, para empresas já consolidadas, o processo de Design Sprint também pode funcionar ao decidir desenvolver um novo projeto.

Assim, fica mais fácil visualizar o que poderá ser feito no futuro, em quais funcionalidades possivelmente teremos problemas e também como desenvolver da melhor maneira possível.

Geralmente, grande parte das empresas focam em produzir um MVP. Entretanto, utilizar a metodologia do Design Sprint pode ser mais recomendado, já que é um processo mais ágil e que gera resultados de forma mais rápida.

Em casos onde o escopo do projeto é muito fechado, ou muito aberto, também evita-se utilizar a metodologia, visto que pode-se demandar muito tempo para a definição das soluções.

O que posso esperar? Quais os benefícios para meu negócio?

Ao realizar o processo de Design Sprint, de acordo com o Google, pode-se esperar uma agilidade muito maior no entendimento e na execução do projeto.

Isso funciona em razão de que uma série de profissionais de diferentes áreas da empresa estarão trabalhando juntos de maneira organizada.

Com essa comunicação mais assertiva, as iterações são mais frequentes e o retrabalho tende a ser menor do que é tradicionalmente. Dessa forma, após o final do processo, um é protótipo desenvolvido e diversos testes são realizados para constatar se o projeto é viável ou não de ser realizado.

De maneira resumida, o processo de Design Sprint consegue trazer uma confiança maior para o cliente de que ele escolheu uma empresa que consegue sim atender a todas as suas expectativas.

Além, é claro, de facilitar o processo de produção pelos desenvolvedores, já que fica mais fácil identificar os caminhos até a entrega do projeto.

Mas como eu faço para aplicar a metodologia na minha empresa?

Como apresentado no tópico “O que é Design Sprint”, essa metodologia consiste na elaboração de cinco etapas em cinco dias. Confira a seguir mais detalhes sobre cada uma dessas fases.

Fase 1: Unpack

Traduzido do inglês, a primeira fase tem como objetivo “Desempacotar” as informações sobre o projeto em questão.

Nesse dia, os profissionais envolvidos no projeto colhem os dados do projeto e fazem um mapeamento na busca por entender qual o problema a ser solucionado.

É nessa fase onde o alinhamento de expectativas é feito e onde é detalhado cada etapa de desenvolvimento do protótipo, levantando possíveis problemas.

Tendo isso em mãos, o Product Manager tem seu trabalho facilitado e podemos seguir para a próxima fase do Design Sprint.

Fase 2: Sketch

No segundo dia, a Fase Sketch chega com o objetivo de trazer debates entre os profissionais envolvidos.

Dessa forma, após uma análise fria sobre o projeto, cada área de desenvolvimento consegue apontar soluções para os problemas encontrados e sugestões sobre como o processo pode melhorar.

Ao final da etapa, chega a hora de todos os profissionais se reunirem ao ponto das ideias serem expostas. Com isso, todo o time fica por dentro do que cada um preparou ao longo do dia.

Fase 3: Decide

Na sequência, é hora de tomar as principais decisões. A terceira etapa é chamada de Decide e é o dia mais crítico (e importante) do Design Sprint.

Com todas as ideias em mãos, o time se reúne para definir o que será feito no protótipo e se será possível desenvolver todas as ideias no tempo correto da sprint. O que nos leva para a próxima etapa.

Fase 4: Prototype

A quarta etapa do processo de desenvolvimento é o início da prototipagem do projeto. Ao final das fases anteriores, todas as ideias já foram debatidas e elencadas em uma backlog de prioridades.

Assim, os desenvolvedores do protótipo conseguem se manter organizados durante todo o dia de desenvolvimento.

Entretanto, vale lembrar que o objetivo não é entregar a solução pronto para o cliente, mas sim um modelo que seja bastante fiel.

Fase 5: Test

A última e decisiva etapa do processo criativo é a testagem desse protótipo. No último dia da sprint, os profissionais submetem uma série de testes, medições e análises sobre o que foi desenvolvido e se está ou não de acordo com as ideias do cliente.

Com isso, há um aprendizado mútuo entre todas as partes, fazendo com que a próxima sprint não precise mais partir do zero, já que todos os envolvidos já adquiriram conhecimento sobre esse tipo de solução. 

Já o protótipo, se estiver de acordo com o cliente, passa para a fase de desenvolvimento onde todas as funcionalidades serão implementadas de forma completa.

O livro Sprint foi desenvolvido por Jake Knapp

Design Sprint vs. Design Thinking

Ao longo da busca por conhecimento, muitas pessoas podem encontrar esses termos na web e não entender completamente o que é Design Sprint e quais as diferenças para Design Thinking.

Basicamente, esses dois conceitos fazem parte de processos diferentes dentro de uma empresa de design e desenvolvimento de software.

Como apresentado no tópico acima, o Design Sprint é composto por cinco etapas fundamentais para a produção de um protótipo sobre o projeto que precisa ser desenvolvido.

Essas etapas são fixas e precisam ser cumpridas passo-a-passo em um curto espaço de tempo para que realmente tenham valor.

Já o conceito de Design Thinking é considerado uma filosofia de desenvolvimento. Ou seja, é a abordagem que a equipe terá para desenvolver o produto da maneira adequada, sempre tendo em mente uma melhor experiência do usuário.

Enquanto o Design Sprint é uma receita a ser seguida pela equipe, os conceitos de Design Thinking fornecem ferramentas para cada um dos envolvidos no projeto, tudo para trazer uma interface mais acessível, completa e dinâmica ao usuário final.

Em um mundo ideal, é recomendado que esses dois conceitos andem juntos pois ambos são focados em inovação, e facilitam processos de convergência e divergência de ideias.

Conclusão

Agora ficou mais fácil entender o que é Design Sprint, né?

Confiar em uma empresa que tem essa cultura de desenvolvimento ágil é fundamental para que seu negócio cresça de forma exponencial.

Aqui na X-Apps, nosso time de especialistas atua de forma intensa na busca pela solução que você precisa, tendo diversos cases de sucesso, seja no desenvolvimento mobile, web ou na atualização de sistemas.

Por isso, se você pensa em desenvolver um software, entre em contato com a gente.

Temos a solução certa para o que sua empresa precisa.

Saiba mais:

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