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Nossas últimas novidadesO seu serviço pode se transformar em uma plataforma?
Você já pensou em transformar seu produto ou serviço em uma plataforma, como o Uber fez com os serviços de transporte?
Em tempos em que a chamada “economia compartilhada” não para de ganhar popularidade, fazer essa mudança pode parecer natural para o crescimento de qualquer empresa.
Isso porque transformar seus serviços em uma plataforma pode dar muito mais escala ao negócio, através de tecnologias como aplicativos para smartphones ou web apps.
Apesar disso, são poucas as pessoas que pensam fora da caixa e que enxergam que modelos de negócio, como o já mencionado Uber, podem ser aplicado ao seu negócio.
Se você é uma das pessoas que enxergou essa oportunidade mas ainda não sabe exatamente como transformar o seu serviço em uma plataforma, este texto é para você.
Continue lendo e, em caso de dúvidas, não deixe de entrar em contato com a X-Apps para conversar com um especialista no assunto.
Afinal, o que é uma plataforma?
Temos a tendência a de considerar que qualquer aplicativo é uma plataforma, mas a verdade é que ser uma plataforma envolve mais do que ser apenas um software.
Isso porque, quando o seu produto ou serviço se transforma em plataforma, significa que ele vai deixar de ser apenas uma solução padronizada para um determinado problema para se tornar um ambiente de conexão entre usuários e prestadores de serviços.
Os exemplos mais “clássicos” de plataformas são o Facebook, Tinder, Airbnb e Amazon, mas também podemos citar os ótimos cases nacionais como o FixClub, que intrega prestadores de serviços de manutenção com clientes e o Job Pilates, que conecta instrutores de pilates com estúdios em que eles possam trabalhar – ambas desenvolvidas pela X-Apps.
Ao contrário dos produtos, as plataformas conectam os usuários e fornecem as ferramentas necessárias para que eles encontrem a melhor solução para seus problemas.
Em outras palavras, uma plataforma nada mais é do que o conjunto de ferramentas que permite a troca de valor entre os usuários.
Por que transformar seu serviço em plataforma?
A personalização de serviços e produtos é uma grande exigência dos consumidores atuais. Não há mais espaço para “soluções em massa”, que não levam em consideração as necessidades e anseios específicos do seu público-alvo.
Criar uma plataforma é uma forma de atender essa demanda. Os usuários interagem dentro dela, criando eles mesmos formatos de utilização e encontrando as soluções para seus problemas “por conta própria”.
O Airbnb, por exemplo, jamais iria alcançar tamanho sucesso se apenas oferecesse uma acomodação padronizada para seus usuários.
Ao invés disso, ele conecta pessoas que buscam acomodações com as pessoas que possuem um apartamento ou quarto livre (e desejam ter uma renda extra com eles).
Como gerar receita com uma plataforma?
São várias as formas que uma plataforma pode gerar lucro, sendo as principais as taxas de utilização, comissões e publicidade. Contudo, vale lembrar que a experiência do usuário deve ser sempre preservada – aliás, é uma experiência agradável que garantirá o sucesso (ou fracasso) da plataforma no mercado.
Além da variedade de meios de capitalização, como disposição de anúncios ou comissões pelos serviços, plataformas possuem várias outras vantagens mercadológicas em relação aos produtos. Só para citar algumas:
1. Longevidade
Manter um cliente por muito tempo com produtos ou serviços pontuais é possível, mas muito mais difícil.
Plataformas, entretanto, oferecem uma solução mais duradoura. O iFood, por exemplo, não vende apenas uma entrega de comida na sua casa. Ele é, de fato, um aplicativo indispensável para quem gostar de comer sem sair de casa.
2. Flexibilidade
Como já vimos, construir uma plataforma significa dar espaço para usuários interagirem entre si.
Isso permite que o que antes era seu produto ou serviço seja ressignificado várias vezes, de acordo com a demanda do público. Isso abre a possibilidade de você expandir a empresa para outros mercados que antes nem faziam parte dos planos.
O jogo Counter Strike é um exemplo disso. Sua desenvolvedora, a Valve, tinha um produto chamado Half-life, que começou a receber versões feitas por hackers.
Eles disponibilizavam essas customizações para os jogadores, mas isso fazia com que o jogo ficasse instável. Ao invés de lutar contra isso, a empresa percebeu uma demanda e contratou esses hackers para criar um segundo jogo, que veio a ser um dos mais famosos do mundo.
3. Comunidade
O valor de uma plataforma está na quantidade de pessoas que a usam.
No caso do Facebook, por exemplo, quanto mais pessoas estão online e ativos na rede social, mais receita os anúncios geram. Além disso é possível ganhar competitividade por meio da comunidade que se forma, reforçando a marca da sua empresa.
Ao contrário dos produtos ou serviços pontuais, as plataformas permitem que os seus usuários criem comunidades e convide amigos para participar de suas ações. Isso, além de agregar valor à empresa, usa um dos gatilhos de marketing mais poderosos quando se trata de atrair público: a “aprovação social”.
4. Coleta de dados
Um dos maiores benefícios de uma plataforma é ter acesso direto aos dados de seus clientes.
Quando eles interagem com ela, você tem acesso às informações preciosas sobre o comportamento do consumidor. Isso ajuda a definir os rumos do seu negócio não apenas em termos de experiência do usuário, mas também em lucratividade para a empresa.
Afinal, como você acha que o Facebook, Google e dezenas de outras empresas que oferecem serviços “gratuitos” se tornaram as empresas mais valiosas do mundo?
Passo a passo: como transformar seu serviço em uma plataforma?
Em geral, o processo de transição de um serviço em plataforma é composto por quatro passos básicos:
1. Comece com um bom produto ou serviço
Não tente utilizar um produto ou serviço desgastado, uma vez que transformá-lo em plataforma não irá “salvá-lo” se ele não agrega nenhum valor ao seu público-alvo.
Em outras palavras, um bom serviço pode se tornar uma excelente plataforma. Mas um serviço ruim ou medriocre jamais se tornará uma boa plataforma.
2. Defina as funcionalidades da versão inicial
Como os recursos de uma startup são normalmente limitados, foque em criar uma primeira versão bem clean. Ou seja, selecione apenas as funcionalidades fundamentais para o funcionamento da plataforma e, se for o caso, que diferenciam a sua solução dos concorrentes.
3. Escolha quem vai desenvolver
A escolha da empresa desenvolvedora é provavelmente a mais importante de todo o processo de transformação de serviços e produtos em plataformas.
Afinal, você não quer colocar “nas mãos” de qualquer pessoa toda a reputação, base de usuários e tecnologia que sua empresa já conseguiu agregar até o momento.
Por isso, esqueça os freelancers. Apesar de serem as opções mais baratas, o retrabalho e ausência de comprometimento pode custar caro no médio e longo prazo.
Contratar um desenvolver interno também poderia ser uma opção viável mas, ao contrário do que muitas pessoas imaginam, o desenvolvimento de uma plataforma vai muito além das linhas de códigos.
É necessário focar na experiência do usuário (UX), design e dezenas de outros detalhes que apenas uma equipe multidisciplinar pode resolver.
A X-Apps é uma empresa especializada no desenvolvimento de aplicativos e plataformas. Já desenvolveu, inclusive, algumas das principais plataformas de serviços do mercado brasileiro, como os já mencionados FixClub e Job Pilates.
Portanto, antes de tomar qualquer decisão, entre em contato com a gente e converse com um especialista. Com base nas características do seu negócio, podemos indicar quais são as alternativas mais interessantes em termos de qualidade, mercado e custo-benefício.