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Nossas últimas novidadesO futuro do metaverso: previsões do Gartner
Equipe X-Apps
Desde o anúncio de Mark Zuckerberg sobre a mudança do nome Facebook para Meta, em outubro de 2021, diversas empresas e interessados por tecnologia vêm buscando explorar e experimentar os universos digitais imersivos.
De acordo com o estudo mais recente desenvolvido pelo Gartner com previsão para o metaverso, a tecnologia de realidade virtual continuará no hype por um bom tempo, trazendo inovações nas formas de vivermos o mundo e a vida digital.
Preparado(a) para imergir no futuro da internet?
Visão geral:
- Gartner prevê que, até 2026, 25% das pessoas passem ao menos uma hora por dia no metaverso para trabalho, compras, educação, socialização e/ou entretenimento.
- Até 2029, a tecnologia amadurecerá, centralizando-se em um único ou poucos metaversos.
- Nos próximos quatro anos, 30% das empresas mundiais terão produtos ou serviços no metaverso.
- O trabalho ganhará uma dimensão imersiva, com escritórios e reuniões virtuais.
O que esperar do metaverso nos próximos anos?
Baseando-se em pesquisas e estudos de especialistas, o Gartner prevê que, até 2026, 25% das pessoas passem ao menos uma hora por dia imersas nos universos digitais, interagindo com amigos, familiares e colegas de trabalho.
A tendência é que, em poucos anos, cada vez mais usuários se conectem e repliquem suas vidas físicas em ambientes de realidade aumentada com o objetivo de trabalhar, comprar, socializar, aprender ou se divertir.
Por enquanto, estamos em momento de exploração e de implementação limitada do metaverso, com diversas empresas buscando desenvolver e testar os seus próprios universos imersivos.
Segundo o Gartner, até 2029 chegaremos a uma fase mais madura da tecnologia, com apenas um ou alguns metaversos, integrando ambientes e usuários.
Isso quer dizer que, aos poucos, a tecnologia deixará de ser dispersa, com cada empresa desenvolvendo seu mundo, para chegar a uma fase popular em que todos se encontrem no mesmo universo.
A economia no metaverso
Metaverso também é sinônimo de economia. Espera-se, por exemplo, que as transações financeiras internas sejam desenvolvidas por meio de moedas digitais e tokens não fungíveis (NFTs).
Dessa forma, o metaverso proporcionará modelos de negócios inovadores, ampliando as oportunidades digitais para diversos tipos de empresas.
Como aponta Marty Resnick, vice-presidente de pesquisa do Gartner, as possibilidades de expansão e aprimoramento dos negócios trazidas pelo metaverso são sem precedentes.
"Até 2026, 30% das organizações do mundo terão produtos e serviços prontos para o metaverso" – Marty Resnick
Marcas de roupa e acessórios estão experimentando formas de parceria com empresas de metaverso. Em 2021, por exemplo, a Nike construiu uma cidade inteira no jogo Roblox chamada "Nikeland", com itens da marca disponíveis para compra pelos usuários do game.
Recentemente, foi a vez do McDonald's anunciar a intenção de experimentar o mundo imersivo. O plano da empresa é criar restaurantes virtuais semelhantes aos de verdade, comercializando produtos digitais atrelados aos físicos, como serviços de delivery.
Possibilidades de negócios no metaverso:
- Oferecimento de serviços e produtos digitais individuais para as personas (como roupas, acessórios e imóveis);
- Experiências de eventos e situações de convívio social;
- Compras em realidade aumentada;
- Integração de vendas online e offline.
O trabalho imersivo
Se a pandemia trouxe a possibilidade do trabalho em home office para muitos profissionais, o mundo digital pretende aprofundar essa experiência.
Os escritórios virtuais surgem como possibilidade de ambientes imersivos para o trabalho no metaverso, com reuniões entre equipes, incrementando as conhecidas vídeo conferências.
Como apontado no estudo do Gartner, as empresas não precisarão se preocupar em criar infraestrutura própria, mas utilizar os modelos produzidos pelas empresas de metaverso.
Em novembro de 2021, por exemplo, a Microsoft anunciou o lançamento do seu próprio metaverso focado em empresas e repartições, o Smash para o Microsoft Teams.
Prometendo reuniões online mais pessoais, engajadas e divertidas, a ferramenta permite desde criar avatares personalizados para serem usados em videochamadas até encontros imersivos em ambientes digitais utilizando aplicações de realidade aumentada.
Trocar o fundo da sua imagem ou manter a câmera fechada, numa videoconferência, não será mais necessário com essas novas funcionalidades. No metaverso, será possível escolher suas roupas e sua aparência mesmo naqueles dias que não acordamos tão bem.
Investir no metaverso agora?
Apesar de todo hype ao redor da novidade, o Gartner sugere cautela nos investimentos. Isso porque a tecnologia ainda dá seus primeiros passos, num contexto experimental e fragmentado.
De acordo com o estudo, ainda é cedo para determinar quais aplicações serão duradouras e rentáveis.
Uma delas, a compra de imóveis nesses universos, já soma transações de milhões de dólares, como o caso do Metaverse Group, que comprou em novembro de 2021 um terreno em Decentraland por US$ 2,43 milhões (R$ 13,8 milhões).
Mesmo assim, não se sabe se a compra e a venda de casas ou terras no metaverso continuará sendo uma prática comum dentro da tecnologia.
Dessa forma, é bom ficar de olho nos próximos passos do metaverso, mas sabendo que ainda temos um longo caminho de experimentações, com acertos e erros, nessa nova fase da vida digital.
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