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Nossas últimas novidadesVale a pena investir em apps para wearables no Brasil?
Vestir a tecnologia já é uma realidade. O uso de “wearables”, ou itens vestíveis com tecnologia acoplada, como óculos, pulseiras e relógios, já passou por várias ondas, teve seus altos e baixos e, agora, dá sinais de que veio para assumir posição de destaque no corpo das pessoas.
Estima-se que o mercado global de wearables atinja, em 2020, cerca de 214 milhões de unidades vendidas. Para o Brasil, a expectativa é de que 2018 venda nada menos que 5 milhões de dispositivos vestíveis.
Esses números revelam a popularidade da internet das coisas, por seu poder de ligar a tecnologia àquilo que as pessoas mais utilizam no dia a dia, indo muito além do smartphone.
Nos próximos anos, até mesmo as roupas estarão na crista da onda dos wearables, cruzando mais uma fronteira no mundo dos acessórios que podem interagir com o usuário no dia a dia.
Por enquanto, os relógios ainda detêm a popularidade absoluta nesse mercado: estima-se que alcancem uma fatia de vendas de 52,1% de todos os wearables comercializados em 2020, seguido por pulseiras, óculos (40% do total das receitas) e roupas (7,3% do total de mercado).
Quais são empresas investindo em Wearables hoje?
No quesito pulseiras e smartwatches, algumas marcas se destacam mundialmente na disputa pela liderança de aplicativos em wearable, como a Apple, Nike, Jawbone, Fitbit e a Misfit.
Todos esses nomes saíram na frente com aplicativos que ajudam o usuário durante a atividade física. Os wearables em questão são capazes de medir batimentos cardíacos, número de passos, ritmo de corrida e outros dados importantes a quem está sempre em busca de quebrar seus próprios recordes.
É por isso que, no Brasil, o principal elemento a impulsionar a venda de vestíveis é o bem-estar: para além da atividade física propriamente dita, os aplicativos também prometem controlar hábitos alimentícios.
A marca de sucos Do Bem, por exemplo, se utilizou de seu nicho de mercado (alimentação) para criar um aplicativo de pulseira inteligente com o objetivo de monitorar movimentos do corpo e medir o tempo ativo contínuo, as calorias gastas e até a qualidade do sono.
Em um país como o nosso, de culto ao corpo, esse tipo de aplicativo tem grandes chances de registrar sucesso em downloads e vendas em um curto espaço de tempo.
Mas o entretenimento também tem seu lugar no mercado de wearables, principalmente quando liga o item vestível a jogos.
É o caso do Oculus Rift, que permite a experiência do usuário através da realidade virtual, além de HTC Vive, Sony Playstation VR e Microsoft HoloLens.
Todos eles têm conteúdos de entretenimento e podem ser disponibilizado junto a videogames tradicionais.
Quanto custa desenvolver um app para smartwatch?
Desenvolver do zero um aplicativo para wearable, em especial para smartwatches, tem custos que decorrem do objetivo da criação. Por alto, o valor pode passar dos R$ 30 mil, dependendo das funcionalidades e da qualidade estipulada para o produto.
Mas é claro que esse montante não é regra: para saber exatamente o custo de desenvolvimento, algumas coisas além das funcionalidades do próprio aplicativo (e da sua interface) devem ser levadas em consideração.
Primeiro, é preciso estudar o nicho de mercado do app e ver, de cara, se a concorrência inicial o obrigaria a ter diferenciais mais robustos. Isso encarece o desenvolvimento, uma vez que os times envolvidos no processo devem ser mais qualificados para determinadas funções e linguagens.
Segundo, o decorrer do próprio processo deve ser definido para que se chegue a um consenso sobre seu custo. O tipo de escopo, as limitações do aplicativo (tanto de pessoal quanto tecnológicas), as práticas de desenvolvimento, o ineditismo de alguma funcionalidade e a necessidade de contratação de matéria-prima ou mão-de-obra qualificada por fora vão ditar o valor final da iniciativa.
Isso tudo, claro, sem contar as restrições de tempo e de orçamento: se uma empresa ainda não está estabelecida em seu nicho de mercado, como a Nike, por exemplo, pode ser que gastar alguns milhares de reais no aplicativo seja um impeditivo para sua conclusão.
Por isso, a dica é detalhar o projeto para saber, antes de começar a desenvolvê-lo, de quanto dinheiro estamos falando.
** Compensa desenvolver um app para wearable no Brasil?**
Se seu aplicativo tiver um volume grande de usuários e puder agregar valor à experiência de cada um deles, compensa.
Afinal, os vestíveis são totalmente sobre a experiência do usuário. Caso contrário, melhor não entrar na seara.
Compensa também se pensarmos que, por ter projeções tão interessantes para o futuro, os wearables tendem a ganhar cada vez mais mercado – e aplicativos pagos vão seguindo essa tendência. Aplicativos desenvolvidos para smartwatches, por exemplo, têm grandes chances de monetizar facilmente se oferecerem itens de bom valor agregado.
O ideal, para começar, é priorizar as plataformas mais conhecidas e com maior volume de usuários, como os “tradicionais” aplicativos para smartphones.
Somente se a sua empresa já está presente nessas plataformas pode ser interessante investir em aplicativos pa wearables. Na dúvida, entre em contato com a X-Apps e nos conte a usa ideia.
Com informações mais detalhadas podemos fazer uma análise mais técnica da viabilidade e preço do seu aplicativo – seja ele específico para wearable ou não.