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Como Abrir uma Fintech: do software até a regulamentação

Aprenda a criar uma fintech. Conheça todos os detalhes deste processo a seguir.
28 de novembro de 2019

Em 2016, um ano após surgir no mercado, o Nubank publicou uma nota que deixou seus usuários em polvorosa.

A fintech mais famosa do Brasil deixaria de existir caso o Banco Central definisse um novo prazo de pagamento a empresas usuárias de maquininha de cartão: o processo de 30 dias passaria a durar apenas dois – desfecho prejudicial para o Nu, que não conta com o mesmo capital de giro dos grandes bancos.

No fim das contas, o BC voltou atrás e o roxinho comemorou. Mas qual é o diferencial do Nubank para que ele seja tão amado pelas pessoas a ponto de deixá-las preocupadas em perde-lo?

Utilizamos a marca para ilustrar a realidade. Enquanto os trâmites de banco, principalmente os que envolvem cartões de crédito, têm taxas, regras e inúmeras complicações, uma fintech presta serviços similares, só que de forma mais simples, rápida e transparente para o usuário.

O cartão roxo, por exemplo, tornou-se um dos bancos mais utilizados por não cobrar anuidade e contar com análise de crédito e suporte feitos inteiramente por aplicativo. Ou seja, menos burocracias e mais praticidade.

Isto mostra que investir na experiência do usuário como forma de fidelizar seus clientes traz mais resultados para as fintechs que surgem no Brasil e mundo afora.

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Pensando o software

Para que uma fintech tenha lugar no mercado financeiro, ela deve ter, acima de tudo, o que os especialistas chamam de “cultura de fintech”: a experiência do usuário deve vir acima de todas as outras prioridades, através de um desenvolvimento de software tão simples que qualquer pessoa, seja ela heavy ou light user de aplicativos, tenha completa capacidade de utilizá-lo.

Em outras palavras, uma fintech tem que ser tudo que um banco tradicional não é, a começar pela burocracia.

Os bancos devem atender bem os clientes que vão até suas agências pagar contas e sacar dinheiro, os que querem fazer tudo pela internet e, nesse ínterim, aqueles que não suportam ter que ligar para uma central de atendimento atrás de informações.

Por terem de atender bem a todos os perfis, acabam não atendendo bem a nenhum.

Ou você está tão satisfeito com o seu banco que pagaria a mais para que ele te prestasse o serviço?

A fintech vai na contramão desse movimento: ela se baseia em nichos. Não quer atender todo mundo, mas quer atender muito bem a uma parcela específica da população.

Surge como uma saída para pessoas que estão negativadas e não conseguem crédito, para aqueles que querem melhorar sua margem de crédito e até para os chamados “não bancarizados”, indivíduos que não tem conta no banco ou possuem uma conta tão no vermelho que só lidam com dinheiro vivo, para não correr o risco de depositar o montante e vê-lo se perder em juros.

O Nubank, mais uma vez, é o exemplo perfeito de atendimento a todos esses perfis: ele deixa que o usuário cadastrado escolha seu limite de crédito, troque rapidamente as datas de fechamento e vencimento da fatura e pague o devido mensal por boleto.

Fintechs nascem para ter um conceito lean: são enxutas, simples e voltadas para grupos específicos de consumidores. Seus aplicativos devem ser intuitivos, com problemas e dúvidas de usuários sendo resolvidos em poucos cliques.

Por onde começar?

Para os empreendedores que desejam se aventurar no promissor mundo das fintechs, o primeiro passo é certamente contar com um bom time de programadores.

Afinal, só porque o aplicativo final tem, culturalmente, que ser simples, isso não significa que o processo de desenvolvimento de software também o seja.

As startups ligadas ao mercado financeiro têm diversos detalhes de regulamentação e segurança que precisam ser seguidos à risca por profissionais que entendam do assunto.

Por falar em regulamentação…

Quando o assunto vem à tona em fóruns online ou eventos em geral, uma dúvida que inevitavelmente ruge é sobre quem regulamenta o mundo das startups financeiras.

A seara já não está mais tão carente de requisitos e informações. Segundo o BC, desde 2018 as fintechs são regulamentadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), através das Resoluções 456 e 457, que estabelecem as normas para abertura e funcionamento.

Já passou da hora de termos uma estrutura mais explicativa para o surgimento de empresas desse mercado. De acordo com a consultoria Fintechlab, o número de fintechs no Brasil passou de poucas dezenas para 771 até agosto de 2020. Já segundo o Distrito Fintech Report, esse número chegava a 1158 fintechs apenas nos 4 primeiros meses de 2021.

número de fintechs no Brasil está em amplo crescimento

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Como em todo mercado aquecido, esse número só tende a subir.

Algumas delas já estão em processo de fusão com grandes bancos para que os gigantes consigam prestar melhores serviços através das startups, como é o caso da XP Investimentos, comprada recentemente pelo Banco Itaú.

Ainda que não exista uma regulamentação específica, as fintechs brasileiras podem se basear nas regras da Febraban para proteger seu negócio e os interesses dos seus clientes.

Só não precisam copiar, claro, a morosidade do setor bancário brasileiro.

Afinal, ao que tudo indica, a população que se apaixonou perdidamente pelo Nubank está de coração aberto para novas iniciativas que descompliquem sua vida financeira.

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