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Por que a maioria das startups no Brasil não dá certo?

Há alguns anos a cultura das startups chegou com tudo: siga seus sonhos, trabalhe duro, encontre o dinheiro, monte o melhor time e transforme seus sonhos em realidade.
28 de novembro de 2019

Há alguns anos a cultura das startups chegou com tudo: siga seus sonhos, trabalhe duro, encontre o dinheiro, monte o melhor time e transforme seus sonhos em realidade.

Um bom plano, certo?

Mas, a partir daí, algumas coisas começaram a sair da rota do que era planejado. As pessoas começaram a largar seus empregos para seguir seus sonhos, mas aí a coisa começava a desandar: ou elas trabalhavam duro e encontravam o dinheiro, mas não tinham o melhor time. Ou tinham o dinheiro e o time, mas queriam uma vida mais fácil. Ou estavam dispostas a trabalhar bastante e tinham pessoas sensacionais, mas não encontravam quem investisse em suas ideias.

Desse ponto em diante, a cultura das startups começou a não ser mais tão atrativa assim. A tecnologia ainda inspira muita gente a abrir a própria empresa de inovação – ainda bem –, mas isso não quer dizer que elas estejam dando certo. Na verdade, a maioria das startups fecha antes de transformar a ideia em produto ou serviço real, ou vive num carrossel de conseguir investimentos mas nunca conseguem validar seus produtos mínimos viáveis.

E quais são as causas disso?

Tememos chover no molhado, mas a tríade da falta de vontade de se dedicar, a falta de um time competente e a falta de investimento são as grandes razões. Mas ainda há outras, tais como…

… a falta de um modelo de negócios

Ter uma ideia inovadora é o máximo, mas uma ideia não tem valor nenhum se ela não pode ser executada.

Agora, ter um modelo de negócios é um papo totalmente diferente. Isso significa que você não só tem uma ideia como, também, faz ideia de como ela será implementada: qual problema resolve, para qual tipo de público, quanto o produto ou serviço te custa, quanto será seu valor final…

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Tudo isso faz com que você entenda, inclusive, se você tem uma solução para um problema real ou se está querendo criar um problema para ver se alguém compra a sua solução. E, acredite: o mundo já tem problemas demais para que a sua seja só mais uma empresa querendo curar uma dor que não existe.

Além disso, o modelo de negócios vai poder provar aos investidores que sua startup tem valor de mercado, e não só por sua marca, mas também por sua capacidade de gerar dinheiro.

Veja, por exemplo, empresas como Instagram e WhatsApp: elas não geram nada de lucro e contam com investimentos enormes para continuar no ar. Mas milhões de pessoas usam, então, por enquanto, tudo certo.

Se uma dessas empresas começar a perder clientes, a chance de que percam investimento e relevância no mercado é imensa. Você não quer isso: você quer uma empresa que gere lucro e gere relevância a seus potenciais investidores mas, principalmente, aos clientes. Mesmo porque Instagram e WhatsApp são grandes exceções à regra – e, muito provavelmente, as únicas.

…o medo da tomada de decisões

Existe um momento na vida de toda startup que ela tem que decidir pela sua própria sobrevivência, e esse momento acontece todos os dias. Se você não está disposto a tomar decisões, sua startup falhará provavelmente no dia 3.

Aqui não estamos falando apenas de escolher uma cor para o design do pitch ou quando será seu próximo teste de produto. Isso também é importante, claro, mas é preciso entender quando contratar alguém ou quando terceirizar um serviço, quando demitir alguém ou quando, simplesmente, parar de trabalhar.

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Todas essas decisões são importantes para quem trabalha com inovação, mas uma chama a atenção: se você precisa desenvolver um aplicativo, por exemplo, não pode pedir investimentos para outro fim que não seja desenvolver um aplicativo. E se não houver bons profissionais no mercado dispostos a comprar sua ideia, é hora de partir para a contratação de uma fábrica de software, sem medo de parecer estar tomando a decisão errada.

Mesmo porque, na realidade das startups, o errado é fugir da tomada de decisões.

… não fazer o que deve ser feito para o cliente final

O ponto acima nos leva a outro igualmente sério: quando uma startup não toma decisões, nada é feito. E uma startup não pode, simplesmente, viver de nada. É preciso progredir a cada dia na busca pelo produto ou serviço que irá fazer seu cliente sair satisfeito.

Mais do que os investidores, mais do que seus outros amigos donos de startup, quem tem que ver relevância no que você faz é o seu consumidor final. Por isso, faça tudo o que tiver que ser feito com a intenção de que ele esteja feliz com o que você entrega. Qualquer coisa menor que isso é um trabalho mal feito.

E, aí, não vai ser mais um caso de não merecer um título de startup: é um caso de que ele já não será mais preciso, porque a startup deixará de existir em breve.

Se você já viu esses erros acontecendo com outras startups brasileiras, faça de tudo para não reproduzi-los. Criar uma ideia inovadora não é o grande desafio, e sim sobreviver por mais um dia na mente – e nos gadgets – de quem está disposto a pagar pelo que você pensou.

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